quinta-feira, 15 de abril de 2010

GRUPO DE VIVÊNCIA REUNE MULHERES PARA DEBATER A MENOPAUSA

Trocar experiências, fazer amizades e enfrentar juntas os novos desafios de cada idade. É com este objetivo que a médica ginecologista geriátrica e sexóloga Ângela Carvalho criou os grupos de vivência. Dia 14, aconteceu o primeiro encontro do grupo “Vivendo em Paz com a Menopausa”, reunindo mulheres casadas que estão passando por esta fase da vida.
“O parar de menstruar para as mulheres vem cercado de significados, por isso decidi reunir mulheres que passam por esta fase para que possam trocar experiências e para que elas possam aprender juntas em como superar estas dificuldades”, conta a Ângela. A médica explica que os grupos que irão se reunir a cada quinze dias são diferentes de terapias em grupo, pois nestas oportunidades a sexóloga pretende trazer outros profissionais como psicólogos, fotógrafos e personal style. A intenção será a troca de experiências e não a psicoterapia. “A mulher é constituída de autoestima, o objetivo aqui é melhorar este auto sentimento de cada participante, além de que ao contrário dos grupos de psicoterapia aqui a intenção é que todas criem vínculos e amizades”, afirma a médica.
Para uma das participantes a ideia foi ótima, ela conta que o fato de fazer terapia lhe parecia um compromisso desagradável, mas participar de um grupo onde encontra pessoas da mesma idade e na mesma fase da vida é muito mais estimulante. “Achei ótimo, há algum tempo procurava algo assim, mas não sabia como encontrar pessoas que tivessem os mesmo problemas que eu. Assim vemos que não é só com a gente, tem outras pessoas passando pela mesma dificuldade”, afirma.
Outra participante conta que frequenta a terapia, mas que estava procurando algo diferente, uma oportunidade de sair de casa, fazer novas amizades, “Achei excelente, há algum tempo procurava algo assim, onde pudesse conhecer novas pessoas que passassem pelas mesmas experiências que eu”.
A médica sexóloga conta que é exatamente este o objetivo do grupo, trabalhar com estas mulheres, para que se preparem para esta nova fase da vida, “As mulheres devem encarar o envelhecimento de modo saudável e principalmente se sentindo bem, percebendo que apesar das mudanças continuam sendo extremamente capazes, sensíveis e merecedoras de felicidade”, afirma.
Dia 15 Ângela coordenará outro grupo de vivência, “Curtindo a vida de solteira num boa”, onde jovens solteiras discutem o que podem aprender enquanto não estão em um relacionamento, vendo a solidão como uma oportunidade de autoconhecimento e investimento na vida profissional e acadêmica. O encontro começa às 18h no consultório da médica.
Serviço: Grupo de vivência “Curtindo a vida de solteira numa boa”
Data: 15 de Abril
Hora: 18h30 – duração de aproximadamente 2 horas
Local: Rua Barão de Guaraúna, 648, Juvevê
Informações: 41 3026-4994, 41 8835-0920

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Curtindo a vida de solteira numa boa

Momentos de solidão costumam ser encarados com muita tristeza, mas é possível aprender muito quando se está sozinha, é uma grande oportunidade de autoconhecimento e de exploração de muitas atividades que não costumamos valorizar quando se esta envolvida em um relacionamento amoroso, por exemplo, conviver mais com as amigas, investir mais na profissão ou fazer aquela viagem tão sonhada.
Outro ponto forte da fase solitária é poder avaliar o relacionamento anterior de uma forma mais racional e amadurecer um pouco mais para o próximo relacionamento.
A tendência de todos quando se encontram sozinhos, após o rompimento de um romance é querer rapidamente “curar a saudade e a tristeza com um novo amor”, o que geralmente leva a mais uma frustração.
Há 22 anos trabalhando como Ginecologista e Sexóloga, Ângela Carvalho observou o grande número de mulheres usando antidepressivos, com auto estima baixa e sofrendo com inúmeros relacionamentos superficiais e conturbados. Pensando nisso resolveu ir além da consulta ginecológica e prescrição de medicamentos para poder de fato dar o apoio necessário para que mulheres extremamente capazes, sensíveis e merecedoras de felicidade possam olhar-se no espelho da alma com amor próprio, auto confiança e segurança do que esperam de si e de seus relacionamentos. Para isso montou o grupos de vivência que acontece no ambiente do consultório, reunindo oito mulheres com perfis semelhantes, ou seja, história de vida, faixa etária e vontade de participar.
Os encontros ocorrem a cada 15 dias, com duração de 2 horas. A técnica de vivência baseia-se em dinâmicas com interação das participantes, material audiovisual, debates. Contaremos com os seguintes profissionais: Dra. Ângela Carvalho (médica ginecologista sexóloga, coordenando e ministrando), psicóloga, consultora de imagem, fotógrafa, maquiadora, preparador físico, artista plástica, dermatologista, nutricionista, professora de pilates, escola de dança, e outros mais.
O primeiro grupo terá início 08 de abril, hoje, quinta-feira com início ás 18h30.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Dor durante a relação sexual não é normal e tem tratamento

Uma das queixas muito comuns nos consultórios ginecológicos é a dor durante a relação sexual, pesquisadores estimam que cerca de 60% das mulheres já tiveram episódios de dor ou desconforto na região genital durante ou após o ato sexual.
Esta dor ou desconforto é conhecido no meio médico como dispareunia, e pode ocorrer por vários motivos, desde aspectos orgânicos a questões emocionais e afetivas.
A dispareunia pode ser superficial, quando a dor é percebida na vulva ou no terço inferior da vagina ou profunda, quando o sintoma doloroso é referido na região do baixo ventre. A sensação dolorosa pode ocorrer durante ou mesmo após a relação sexual e pode variar de intensidade.
Segundo a médica ginecologista geriátrica e sexóloga Ângela Carvalho são inúmeros os fatores que podem causar a dispareunia, entre os mais comuns estão os fatores orgânicos, como diminuição da lubrificação por excitação insatisfatória ou por baixos níveis de estrogênio (como é o caso das mulheres na pós menopausa), infecções do canal vaginal (vulvovaginites), DST, especialmente as lesões do herpes vaginal, ou simplesmente processos irritativos causados pelos produtos químicos utilizados para a higiene pessoal e alguns lubrificantes.
Ângela chama a atenção ainda para alguns fatores psicológicos que podem prejudicar a lubrificação feminina e causar a dor durante o ato sexual. “A depressão e a insatisfação com o corpo, podem levar a mulher a ter vergonha ou medo da intimidade, o que poderá provocar uma lubrificação inadequada, causando assim a dispareunia”. Nestes casos além do tratamento ginecológico é fundamental que esta mulher também tenha um acompanhamento psicoterapêutico com foco na sua sexualidade”, afirma.
Ângela explica que com a chegada da menopausa a mulher passa a ter redução dos níveis de estrógeno no organismo, o que diminui a lubrificação vaginal, levando ao desconforto durante a penetração e sensação de ardor vulvovaginal após o coito. O que poderá ser perfeitamente minimizado com uso de cremes vaginais a base de estrogênio.
Devemos lembrar que o uso de alguns medicamentos diminui a libido, e conseqüentemente levam a queixa de ressecamento vaginal.
Para finalizar, durante a consulta ginecológica, a queixa de dor na relação deve ser cuidadosamente investigada através de anamnese detalhada e de exame físico minucioso e a conduta terapêutica deverá ser instituída com base na visão psicossomática do problema.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Alimentação adequada garante qualidade de vida às mulheres


A busca pela qualidade de vida da mulher perpassa por todas as atividades cotidianas, não bastam apenas os cuidados para prevenir as doenças, manter o corpo saudável exige uma mudança de postura em todas as áreas da vida, ter um bom relacionamento com familiares e colegas de trabalho, afastar o estresse ou pelo menos aprender a lidar com ele e procurar uma alimentação adequada, são algumas iniciativas que podem garantir a melhora da qualidade de vida da mulher. No próximo dia 31 de março é comemorado o dia nacional da nutrição, uma boa data para repensarmos o que temos colocado em nossas mesas.
Uma boa alimentação, com dieta balanceada e saudável aliada a horários bem definidos para as refeições, pode melhorar a qualidade de vida. Segundo a médica ginecologista geriátrica e sexóloga Ângela Carvalho, aproximadamente uma em cada três mulheres com mais de 40 anos poderá desenvolver doenças cardíacas ao longo da vida. Ângela explica que esta incidência vem aumentando principalmente devido a uma dieta desequilibrada, rica em gorduras e carboidratos e ao sedentarismo, “A vida mudou, hoje as mulheres assumem os mais diversos papeis, e nem sempre conseguem conciliar a vida profissional e familiar com uma alimentação saudável. E isto é importante não apenas para manter a boa forma, mas para garantir qualidade de vida e longevidade”.
A mulher tem que ver a alimentação como uma aliada para prevenir algumas doenças e tirar o maior proveito possível dos alimentos. Uma dieta que evite gorduras saturadas como frituras, produtos industrializados e sorvete, podem contribuir para a prevenção das doenças cardiovasculares e obesidade. Segundo a médica uma alimentação adequada terá impacto positivo no dia a dia, poderá auxiliar a manter a forma, e com isso melhorar a auto-estima, “A alimentação adequada aliada aos exercícios poderá prevenir tanto as doenças cardíacas como a hipertensão, as diabetes, artrites e até a osteoporose. Ainda há os benefícios imediatos, pois pode amenizar os sintomas da TPM (tensão pré-menstrual)e da dismenorréia ( cólica menstrual).
Para as mulheres que estão se aproximando do climatério, período que antecede o fim da menstruação os cuidados com a nutrição devem ser redobrados. Nesta fase da vida há uma queda nos níveis de estrógeno, e com isso as taxas de colesterol e triglicérides no sangue tendem a aumentar. Nesta fase da vida também há prejuízo da absorção do cálcio pelos ossos com tendência ao desenvolvimento de osteoporose. O ideal nesta fase é que as mulheres aumentem o consumo de cereais e de fontes de cálcio, como leites, iogurtes, queijos brancos e derivados da soja e peixe. Importante evitar o consumo simultâneo de alimentos ricos em ferro e cálcio, já que o ferro prejudica a absorção do cálcio.
“É de fundamental importância que as mulheres cuidem da alimentação em todas as fases da vida, não apenas no climatério e na terceira idade. Isso garantirá um cotidiano mais saudável e uma vida mais feliz”, finaliza a médica Ângela Carvalho.

domingo, 4 de abril de 2010

Ansiedade x Comida

Uma discussão no trabalho, problemas escolares com os filhos, estar acima do peso esperado ou até um pequeno acidente de trânsito deixam muitos extremamente irritados e estressados. Mas situações de estresse ou de ansiedade podem ser grandes vilãs na vida das mulheres, afinal muitas delas tentam compensar esta sensação desagradável atacando a geladeira, chegando inclusive à compulsão.
A ansiedade é velha conhecida de muitas mulheres, seja por pequenos períodos ou uma constante, não há quem já não tenha convivido com ela. É uma emoção subjetiva, geralmente acompanhada pela sensação desagradável de incerteza, seja sobre o futuro ou uma situação de perigo, que muitas vezes é inexistente ou pouco significativa. Quando a mulher corre para a geladeira tem a impressão que o alimento oferece um alívio a esta sensação, porém os resultados são a curtíssimo prazo, e em seguida se vê forçada a recorrer ao alimento novamente.
“Esta é uma situação comum e que pode ter resultados desastrosos”, afirma a médica ginecologista geriátrica e sexóloga Ângela Carvalho. Ela explica que esta constante busca por alívio nos alimentos pode levar ao aumento de peso, e com isso a retenção de líquidos e acúmulo das famosas gordurinhas localizadas, e este aumento das medidas vem geralmente acompanhado de baixa auto-estima e em casos extremos a depressão. “Muitas mulheres quando se vêem acima do peso, costumam se afastar das atividades sociais e de uma série de atividades que eram prazerosas para elas. Com isso há um aumento da ansiedade e em pouco tempo a comida passa ser uma das únicas fontes de prazer, que pode levar até a compulsão e a obesidade”, afirma a médica.
É importante que a mulher saiba diferenciar uma leve crise de ansiedade ou a vontade de atacar a geladeira num determinado dia, de um comportamento compulsivo. A compulsão não escolhe hora nem lugar e é uma constante na vida, e geralmente é o primeiro passo para os distúrbios alimentares, como a bulimia.
Segundo a médica o ideal para espantar a ansiedade e a busca constante pela comida é a prática de outras atividades que dêem prazer e ajudem a combater a ansiedade. Pode começar a praticar uma atividade física, como uma caminhada no parque ou uma corrida pelas ruas próximas, que além de gastar energia, libera serotonina, substância responsável pela sensação de prazer e bem estar. Boas noites de sono e métodos de relaxamento podem auxiliar a diminuir o estresse, “É importante que as mulheres descubram outras atividades que as deixe feliz, pode ser um passeio com as amigas, ou uma tarde no parque com os filhos”, afirma Ângela.
Já os casos que apresentam compulsão a médica recomenda o acompanhamento psicoterapêutico e de nutricionistas, “Nestes casos mais graves a disfunção não é somente alimentar, mas também psicológica, e precisa de acompanhamento médico adequado. É preciso que a pessoa se sinta bem consigo mesma, e que trabalhe sua imagem perante ela e os outros, e só então conseguirá tratar os desvios alimentares”, finaliza a médica.