sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Fisioterapia - Estações do ano!

Na semana passada as participantes dos grupos de vivência da Dra. Ângela Carvalho participaram de uma atividade de fisioterapia.
Todas foram recebidas com muito carinho e atenção por Frínia Barreiros Correa, fisioterapeuta. As participantes tiveram a experiência de realizar uma vivência de consciência corporal, confiram as fotos.



Dra. Ângela Carvalho e a fisioterapeuta Frínia Barreiros Correa

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Incontinencia Urinária

Conheça um pouco mais sobre o tema com o texto da nossa colaboradora Rita Kátia Scupino que é Especialista em Fisioterapia Uroginecológica

A Fisioterapia Uroginecológica dispõe de técnicas e recursos que têm por objetivo prevenir e tratar problemas no assoalho pélvico (incontinência urinária e fecal, dores pélvicas, disfunções sexuais, pré e pós parto, constipação intestinal e pré e pós operatório) .

Atua inicialmente promovendo uma conscientização corporal, pois para muitas mulheres o assoalho pélvico é uma região desconhecida e cercada de tabus.

O assoalho pélvico ou períneo é um conjunto de músculos, ligamentos e fáscias que tem por função o fechamento da uretra, da vagina e do ânus para que não ocorra uma perda involuntária de urina (incontinência urinária) ou de fezes (incontinência fecal). Essa musculatura também sustenta as vísceras para que não ocorra uma queda de bexiga, por exemplo, e tem importante atuação na função sexual.

Segundo a International Continence Society (2009), o treinamento da musculatura do assoalho pélvico deve ser oferecido como primeira linha no tratamento conservador para mulheres com incontinência urinária. A incontinência urinária está presente na população em idade produtiva, que passa a viver com o dilema do odor e desconforto, afetando a qualidade de vida e é considerado um problema de saúde pública em todo o mundo, pois sua prevalência e incidência são altas e suas causas podem ser multifatoriais podendo mascarar diversas patologias (MARQUES e FREITAS, 2005). Na III Conferencia Internacional de Incontinência, que ocorreu em Paris no ano de 2005, a incontinência urinária foi considerada o terceiro maior problema de saúde pública (SELEME, 2006).

A incontinência fecal também causa uma queda importante na qualidade de vida podendo levar ao isolamento social e depressão. É mais freqüente na população feminina, tornando-se mais prevalente com o aumento da idade. É comum a associação entre incontinência urinária e fecal e uma prevalência de 20% foi descrita (FIALKOW e col., 2003). A prevalência da incontinência fecal é subestimada provavelmente pela dificuldade dos pacientes em relatar seu problema tanto pelo constrangimento quanto desconhecimento das possibilidades terapêuticas (FERREIRA e col., 2010)

Segundo a Organização Mundial de Saúde o sexo juntamente com o trabalho, a família e o lazer são indicadores de qualidade de vida. Algumas disfunções sexuais como, por exemplo, vaginismo, dor durante a relação sexual, falta de orgasmo podem ser tratadas pela Fisioterapia Uroginecológica em conjunto com a equipe multidiciplinar. Após cuidadosa avaliação são escolhidos os recursos que melhor promoverão a conscientização, o fortalecimento e a melhora da qualidade muscular do assoalho pélvico.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Partipação no programa Destaque

A Dra. Ângela Carvalho participou do programa Destaque da Rede Massa, filial do SBT no Paraná.
O programa que contou também com a participação da psicóloga Maria Rafart e da participante do grupo de vivência "Vivendo a vida de solteira numa boa", a pediatra Juliana, falou de como ser uma mulher solteira nos tempos atuais e também da pressão da sociedade sobre as mulheres solteiras entre   40- 50 anos.
Você não conseguiu acompanhar a entrevista ao vivo? Confira agora aqui no blog.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Participação na Band News

A Dra. Ângela Carvalho esteve na véspera do dia dos namorados na rádio Band News Fm participando do programa "Notícias da cidade".
Na ocasião ela falou sobre como passar o dia dos namorados sozinha, quais as vantagens e a importância das mulheres verem neste momento de solteirice uma oportunidade para se reencontrarem e fazerem coisas que gostam.

Você não teve a oportunidade de conferir a entrevista ao vivo? Confira agora aqui no blog.


terça-feira, 3 de agosto de 2010

A incontinência urinária

A Incontinência Urinária (IU) é uma condição que afeta grande parte da população mundial, especialmente a feminina. Nos Estados Unidos da América, aproximadamente 13 milhões de adultos já vivenciaram algum episódio de IU, entre os quais, 11 milhões (85%) são mulheres. Os problemas urinários não são consequências naturais da idade e tampouco, distúrbios exclusivos do envelhecimento (LOPES; HIGA, 2006).

A International Continence Society (ICS) recentemente alterou a definição de IU para “perda involuntária de urina em quantidade e frequência suficientes para causar um problema social ou higiênico”, valorizando com isso, a queixa do paciente (LOPES; HIGA, 2006).

As repercussões no estilo de vida das mulheres com IU são numerosas. Normalmente elas sofrem com transtornos físicos, econômicos, psicossociais, que levam a restrições das atividades no lar, perda da confiança em si, vergonha e medo de apresentar um episódio em público, evitando assim participar de eventos sociais com amigos e familiares, frustrações e limitações no desenvolvimento do trabalho profissional e disfunção sexual (LIFFORD, 2008). A principal restrição referida pelas mulheres com incontinência urinária mista e incontinência urinária de esforço foi relativa à atividade sexual, sendo que na incontinência urinária de urgência, foi mais frequente a restrição nas atividades sociais (DUARTE, 2007).

Apenas 5,8% das mulheres com IU procuram atendimento médico e, dentre estas, 47% consultam o clínico geral; 57% o ginecologista e 23% o urologista (LOPES; HIGA, 2006).